CONFORMISMO:"DEIXA A VIDA ME LEVAR"
- Antonio Jose Silva
- 15 de nov.
- 2 min de leitura

15/11/2025
PREAMBULANDO SEM CONFORMISMO
A frase "deixa a vida me levar" pode ser interpretada como conformismo, uma atitude de aceitação passiva e acomodação às dificuldades. Conformismo é quando a pessoa se resigna por sentir-se incapaz de mudar algo. Segundo Jean-Yves Leloup, o conformismo é um dos principais obstáculos no caminho da realização pessoal e espiritual, frequentemente associado ao conceito de "normose": patologia da normalidade — a doença de se conformar a normas, valores e comportamentos que a sociedade considera "normais", mesmo que isso reprima a verdadeira essência do indivíduo ou o impeça de ser quem realmente é.
CAMINHOS DA REALIZAÇÃO
Em seu livro Caminhos da Realização: Dos medos do eu ao mergulho no ser, Leloup oferece pistas e orientações para aqueles que buscam a auto-realização, o que implica superar medos (como o medo do fracasso ou de ser diferente) e transcender as limitações do "eu" superficial para acessar o "Ser" profundo.
"UM GRANDE LAÇO. UM PASSO PR'UMA ARMADILHA"
Para Leloup, o conformismo é uma armadilha que nos afasta de nossa essência, enquanto o caminho da realização exige a coragem de ser autêntico e de buscar a verdade interior, muitas vezes fora dos padrões impostos pela "normose" (patologia da normalidade) social.
A BATALHA CONTRA OS MEDOS
O livro aborda a superação dos medos internos (como os de Jonas) e a jornada de autodescoberta para se conectar com o "ser essencial" e a missão de vida.
Leloup utiliza histórias bíblicas e a figura de Jesus como símbolo de união e transcendência, usando-as para ilustrar a batalha contra os medos e como a graça divina pode ajudar a vencê-los.
JONAS E A DESCOBERTA DO SER VERDADEIRO
Jonas é aquele que prefere ficar deitado; quando a Voz Viva vem visitá-lo em seu íntimo, ele resiste. Deste modo, Jonas tem muito a nos ensinar sobre os nossos medos, as nossas resistências, sobretudo sobre o que pode ser, para nós, um obstáculo à descoberta do nosso ser essencial verdadeiro e da missão que dela decorre. Jonas é cada um de nós em seu contato com o transpessoal, com as dificuldades que este contato pode trazer, com as esperanças que ele pode despertar e também com o medo que ele pode nos trazer.
AUGUSTO CURY
Define conformismo como:
“ A arte de se acomodar, de não reagir e de aceitar passivamente as dificuldades psíquicas, os eventos sociais e as barreiras físicas”.
E POR FIM
O Livro de Jonas será também para nós uma oportunidade de nos interrogarmos sobre nossa missão, sobre nossa vocação. O que cada um de nós tem de particular e único. O que é que eu tenho a fazer nesta vida, que pessoa alguma pode fazer em meu lugar. Também nos convida a escutar em nós mesmos um desejo mais profundo do que todos estes desejos que foram projetados em nós.



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