SUPEREXPOSIÇÃO PRECOCE

20/12/2025

OS EFEITOS COLATERAIS

A reflexão de hoje, busca analisar os impactos do uso precoce de telas no neurodesenvolvimento infantil, identificar fatores de risco e propor recomendações para um uso equilibrado. Examina os efeitos na cognição, emoção e interação social, os riscos como TDAH, obesidade e distúrbios do sono, além da influência de fatores socioeconômicos.

PRA QUE ANTECIPAR?

A exposição precoce a telas digitais tornou-se uma preocupação crescente, especialmente na primeira infância, fase crucial para o desenvolvimento neurocognitivo. O uso excessivo de tecnologia pode levar a dificuldades de atenção, distúrbios do sono e impactos na saúde mental e social das crianças. Estudos indicam atrasos no desenvolvimento motor e emocional, reforçando a necessidade de um uso equilibrado.

UMA PREOCUPAÇÃO QUE CRESCE

O contato precoce às telas digitais é um tema de preocupação crescente, com especialistas e órgãos como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendando nenhum contato para menores de 2 anos, até 1h/dia para 2-5 anos, e limites maiores para idades mais velhas, pois o uso excessivo pode causar atrasos na fala e cognição, sedentarismo, problemas de visão, ansiedade e exposição a riscos online, sendo fundamental o equilíbrio com interações presenciais e a modelagem positiva dos pais.

CRESCIMENTO ACELERADO

O acesso de crianças a dispositivos eletrônicos no Brasil apresenta um crescimento acelerado, gerando novos alertas para pais e educadores sobre os impactos no desenvolvimento infantil e a segurança digital. De acordo com um estudo do Núcleo Ciência pela Infância, o uso de telas e mídias digitais por crianças de até seis anos de idade mais que dobrou em menos de dez anos.

A OUTRA FACE DA MOEDA

Embora o uso excessivo de telas possa comprometer o desenvolvimento infantil, seu uso equilibrado pode trazer benefícios. A mediação dos cuidadores e a qualidade das interações familiares são essenciais para mitigar impactos negativos e promover um desenvolvimento saudável. No entanto, a exposição prolongada está associada a riscos emocionais, sociais e físicos.