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ENTÃO É NATAL?

  • Foto do escritor: Antonio Jose Silva
    Antonio Jose Silva
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura
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18/12/2025

As tradições do Papai Noel e da troca de presentes durante o Natal têm uma origem mais complexa do que se imagina.


POEMA TRANSFORMADOR

Em pleno século dezenove, o poema intitulado “Era véspera de Natal” moldou o feriado ao popularizar meias, renas voadoras e até mesmo a figura do Papai Noel. Não se sabe ao certo como o poema sem assinatura chegou ao jornal “Troy Sentinel”. Enviado anonimamente, era apenas um dos muitos poemas publicados no periódico naquele dia. Sua origem é contestada, mas Moore afirmou mais tarde tê-lo escrito para seus nove filhos e lido em voz alta na véspera de Natal de 1822.


QUEBRANDO PARADIGMAS

Longe da tradição, o poema de Moore continha todos os elementos para um tipo diferente de Natal — um modelo que, embora relativamente novo, parece hoje em dia tão normal quanto os ovos de Páscoa e as lanternas de Halloween hoje em dia. “Isso deu aos leitores um modelo perfeito de como deve ser um Natal doméstico”, diz Thomas Ruys Smith, professor de literatura e cultura americanas da Universidade de East Anglia, na cidade de Norwich, no Reino Unido.


FERIADO COM NOVA FACE

O poema relatava a visita do Papai Noel a uma casa cheia de crianças adormecidas com suas meias cuidadosamente penduradas como uma descrição reconfortante do Natal tradicional. Reivindicado por Clement Clarke Moore, o texto não refletia apenas o Natal — ele acabou moldando a data. O poema mudaria a face do feriado nos Estados Unidos e até mesmo no resto do mundo.


UM NOVO "UNIVERSO" MAIS LÚDICO

Em vez de festas para adultos, o Natal de Moore envolve crianças adormecidas e um duende cintilante que entra sorrateiramente em suas casas à noite para entregar presentes. Tanto as meias cheias de brinquedos quanto o próprio Papai Noel são de origem holandesa, derivados da festa anual da Holanda que celebra Sinterklaas, ou São Nicolau, em 5 de dezembro.


NO PASSADO ERA CONTROVERSO

Nos primórdios dos Estados Unidos, por exemplo, celebrar o Natal gerava controvérsia, especialmente para aqueles que seguiam o calvinismo austero dos primeiros colonos brancos da América.


O NATAL E A RELIGIÃO CRISTÃ

Mas essa magia não incluía o que alguns consideravam uma parte essencial do Natal: o cristianismo. O poema evita a religião, retratando um feriado secular que oferece um “Feliz Natal a todos”.


PAPAI NOEL E A CHAMINÉ

Talvez o maior presente para as celebrações natalinas seja o Papai Noel caprichoso e benevolente, descrito na introdução original do poema como “aquela personificação caseira, mas encantadora, da bondade parental”. Mesmo que o Papai Noel influenciado por Moore já tenha passado há muito tempo pela sua chaminé... Teria uma em casa?




 
 
 

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