SINÉDRIO:O TRIBUNAL JUDAICO
- Antonio Jose Silva
- 9 de dez.
- 2 min de leitura

09/12/2025
"A SUPREMA CORTE" SEM SUPREMA AUTONOMIA
O Sinédrio era o mais alto conselho e a corte de justiça judaica em Jerusalém na época de Jesus. Ele governava os assuntos religiosos e e locais, sendo o sumo sacerdote seu presidente. Sob domínio romano, o Sinédrio não tinha a autonomia para aplicar a pena capital, apesar de ter julgado e condenado Jesus, e depois ter encaminhado o caso para Pôncio Pilatos.
COMPOSIÇÃO
A corte era formada por cerca de 71 membros, incluindo o sumo sacerdote (como presidente), os principais sacerdotes, escribas (mestres da lei) e anciãos. Função: Exercia jurisdição sobre as questões religiosas e judiciais do povo judeu, com base na Lei de Moisés e nas tradições judaicas. As reuniões aconteciam em Jerusalém, em uma sala semicircular.
AUTONOMIA LIMITADA
Embora o Sinédrio tivesse poder para julgar casos, a pena de morte dependia da aprovação do governo romano, que governava a Judeia na época. Julgamento de Jesus: O Sinédrio acusou Jesus de blasfêmia e o condenou, mas não podia executar a sentença. Por isso, ele foi levado diante de Pôncio Pilatos. Também foi responsável por perseguir os primeiros cristãos, como Pedro, João e Estêvão, que foram levados a julgamento perante o conselho.
FIM DO PODER JUDICIAL
Em 70 d.C., a principal revolta judaica contra Roma foi o clímax da Primeira Grande Revolta Judaica (66-70 d.C.), culminando no devastador Cerco de Jerusalém pelas legiões romanas sob o comando de Tito, que resultou na destruição do Segundo Templo, no saque da cidade e na morte de milhares, marcando um ponto de virada com o início da diáspora judaica em larga escala e o fim do governo autônomo judaico na Judeia.
UMA OPORTUNA REFLEXÃO
O Sinédrio, como uma instituição histórica e religiosa, não apenas moldou a vida dos judeus na antiguidade, mas também deixou um legado significativo que ressoa até hoje no Cristianismo. Ao estudar o Sinédrio, somos lembrados da importância de buscar a verdade, agir com coragem e permanecer firmes em nossas convicções diante de desafios. Fica a pergunta: Como você pode aplicar as lições aprendidas com os apóstolos e a forma como eles se posicionaram diante das autoridades constituídas?



Comentários