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OS PILARES(IDEIAS)QUE SUSTENTARAM O NAZISMO

  • Foto do escritor: Antonio Jose Silva
    Antonio Jose Silva
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

25/05/2025

De onde vieram? Por que fascinavam tanto as pessoas? E qual é a chance de que aconteça de novo?


A "CIÊNCIA" MONSTRUOSA NAZISTA

Segundo estudos do historiador americano Eric Kurlander, professor na Universidade Stetson, na Flórida, e autor do livro Os Monstros de Hitler - Uma história sobrenatural do Terceiro Reich, Em um movimento que pode ser considerado a sistematização da irracionalidade, Kurlander aponta que a pseudociência estava por trás de toda uma série de experimentos nefastos feitos por alemães durante o regime nazista, utilizando prisioneiros judeus muitas vezes como cobaias.


COMO AS APARÊNCIAS ENGANAM

Por décadas, o mundo olhou para nazismo como se não passasse de um surto de loucura – um desvario coletivo sem sentido ou explicação. Mas, agora, vários pesquisadores têm tido coragem de procurar alguma lógica nele, inclusive para evitar que se repita. E algumas conclusões estão surgindo. Segundo elas, o nazismo não é uma ideia louca vinda do nada e sumida para sempre. Ele é consequência de 5 outras ideias – todas aparentemente inofensivas sozinhas, todas vivas até hoje. Esta reportagem procurará entender cada uma delas – para chegar perto de compreender o nazismo.


A GÊNESE DO GENOCÍDIO NAZISTA

Como uma pessoa comum pode conviver com sua consciência após assassinar inocentes? A resposta: fica mais fácil dormir à noite quando se acredita que seus atos trarão o bem à humanidade. Hitler convenceu os alemães – e muitos estrangeiros – de que, após o massacre, nasceria um mundo melhor. “O Holocausto não ocorreu no vácuo. Ele seguiu décadas de crescente aceitação científica à desigualdade entre os homens”, diz o alemão Henry Friedlander, historiador e autor de The Origins of Nazi Genocide (“As Origens do Genocídio Nazista”.


UM ÓDIO ANCESTRAL

A eugenia forneceu a base teórica para o assassinato de ciganos, deficientes, homossexuais e outros “inferiores”. Mas por que só um povo foi marcado para o extermínio? Por que os judeus? Essa resposta é ainda mais antiga. “O primeiro antissemitismo foi o dos romanos, que não toleravam costumes judaicos como o shabat (dia do descanso) e o culto ao Deus único”, escreveu o historiador francês Gerald Messadié em História Geral do Antissemitismo.


MUITO CUIDADO COM OS "NACIONALISTAS"

A eugenia emprestou a fachada científica e o antissemitismo forneceu a motivação, mas os nazistas não teriam feito tanto barulho sem uma 3ª ideia: o nacionalismo. Hitler seguiu as pegadas do rimeiro-ministro prussiano Otto von Bismarck, que ajudou a inventar a identidade germânica e, com isso, unificou o então fragmentado país, em 1871, e fundou o 2º Reich.


A ILUSÃO DA BELEZA QUE MATA

Este componente do nazismo é talvez o mais chocante. Por trás da tragédia do Holocausto e da morte de 50 milhões de pessoas, estava o sonho de criar um mundo mais puro, mais harmonioso – enfim,. mais belo. “O nazismo também era estética”, diz o sueco Peter Cohen, diretor do documentário Arquitetura da Destruição. “Pregava que uma nova Alemanha surgiria, mais forte e bonita, num sonho ao qual só os artistas podiam dar forma.”


A INCÔMODA DÚVIDA

O sonho de Hitler, felizmente, não se realizou. O nazismo deixou de existir como alternativa política no momento em que a 2ª Guerra Mundial acabou. Mas será que ele pode voltar?







 
 
 

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