UM REPÚDIO E UM DESAGRAVO AO DESVARIO MISÓGINO NO SENADO
- Antonio Jose Silva
- há 2 dias
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INFÂNCIA E JUVENTUDE
Maria Osmarina da Silva, conhecida por Marina Silva, nasceu no seringal Bagaço, distante 70 km da capital Rio Branco, no Acre, no dia 8 de fevereiro de 1958. Filha do seringueiro Pedro Augusto da Silva e Maria Augusta da Silva cresceu ao lado de 8 irmãos.
Com 14 anos aprendeu as primeiras noções de matemática para ajudar o pai na venda da borracha colhida no seringal. Ficou órfã de mãe aos 15 anos. Com 16 anos fez o curso do MOBRAL, época em que aprendeu a ler e escrever. Completou o 1.º e o 2.º graus fazendo o curso supletivo.

28/05/2025
CARREIRA POLÍTICA
Sua vida política teve início ainda em 1984, quando fundou junto com o ambientalista Chico Mendes, a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Em 1985, separou-se do primeiro marido e no ano seguinte se casou com o técnico agrícola que assessorava os seringueiros de Xapuri, Fábio Vaz de Lima. Dessa união teve os filhos Moara e Mayara.
Nesse mesmo ano filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), e se candidatou a deputada federal, porém não foi eleita.
Em 1988, foi eleita como a vereadora mais votada de Rio Branco, ficando no cargo até 1990. Nesse mesmo ano, foi eleita deputada estadual com o maior número de votos.
A PREPOTÊNCIA NO "PONHA-SE NO SEU LUGAR"
Dedo apontado, gritos, interrupções, microfone cortado e ameaças: Marina Silva é alvo de misoginia no Senado. Ministra do Meio Ambiente deixou a sessão após ocorrido; mulheres do governo reagem com indignação. “Ponha-se no seu lugar”, disse o senador Marcos Rogério (PL) à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que compareceu, como convidada, à Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, ontem, terça-feira (27). O motivo do convite foi a prestação de informações sobre estudos para criar a maior unidade de conservação marinha do país, na Margem Equatorial, no litoral Norte do Amapá. Essa também é a região onde a Petrobras pretende realizar estudos para a produção de petróleo.
SEXISMO
“Essa é a educação da ministra Marina Silva”, disse Rogério.
“Eu tenho educação. Mas o que o senhor gostaria é que eu fosse uma mulher submissa e eu não sou”, disse Marina
“Agora eu sou sexista, ministra?”, questionou o senador Marcos Rogério. E seguiu: “Me respeite, ministra, se ponha no seu lugar”, gerando reação dos presentes.
“Que absurdo. Ponha-se o senhor no seu lugar”, disse a senadora Eliziane Gama.
Quando pôde retomar sua fala, a ministra defendeu o trabalho do Ministério do Meio Ambiente. “Ao defender o meio ambiente eu estou defendendo os interesses estratégicos do Brasil”, declarou.
BRAVO! MARINA "NÃO COME REGGAE"
Por fim, o senador Plínio Valério (PSDB-AM), que em março disse que gostaria de enforcar Marina, afirmou que a ministra não merecia respeito. “Olhando para a senhora, estou falando com a ministra, e não com uma mulher”, afirmou. “Eu sou as duas coisas”, retrucou Marina. “A mulher merece respeito, a ministra, não”, concluiu ele.
Marina, então, afirmou que o senador deveria pedir desculpa ou ela se retiraria da sessão. Como Plínio Valério sinalizou que continuaria a discussão, Marina Silva se retirou e, em seguida, a sessão foi encerrada.
HEIN, MORAES MOREIRA?
"Da sua escola é passista primeira
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
No equilíbrio da lata não é brincadeira
Lá vem o Brasil descendo a ladeira"
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