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  • Foto do escritor: Antonio Jose Silva
    Antonio Jose Silva
  • 6 de dez.
  • 2 min de leitura
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06/12/2025


PREAMBULANDO NA REVISÃO DA HIPÓTESE

Com a primeira geração de pessoas amplamente expostas à tecnologia agora se aproximando da terceira idade, como o uso desses recursos afetou o risco de declínio cognitivo? Essa é a pergunta que pesquisadores de duas universidades do Texas buscaram responder em uma nova meta-análise — uma revisão de estudos anteriores — publicada na revista Nature Human Behavior.


RESILIÊNCIA COGNITIVA

A "hipótese da demência digital" sugere que o uso prolongado de tecnologia digital prejudica a cognição, mas estudos recentes, desafiam isso, mostrando que a tecnologia pode, na verdade, promover a resiliência cognitiva, diminuindo o risco de declínio, especialmente em idosos, ao criar uma "reserva tecnológica" e oferecer "andaimes" para funções diárias, embora o uso excessivo ainda levante preocupações sobre ansiedade e outros impactos na saúde mental.


CONSISTÊNCIA DOS ESTUDOS

Nenhum dos 136 estudos revisados no total relatou um aumento no risco de comprometimento cognitivo associado ao uso de tecnologia — uma consistência que é “realmente bastante rara”, afirmou por e-mail o Dr. Michael Scullin, coautor do estudo e professor de psicologia e neurociência na Universidade Baylor.


BENEFÍCIOS COGNITIVOS

O uso da tecnologia por idosos está associado a benefícios cognitivos significativos, como menor declínio mental, melhor memória e maior resiliência, pois exige esforço mental para aprender novas habilidades e resolver problemas, fortalecendo o cérebro, enquanto ferramentas digitais (lembretes, GPS) compensam falhas e a interação social online protege contra o isolamento, um fator de risco para demência.


O EQUILÍBRIO É A CHAVE

O uso excessivo e passivo de redes sociais pode levar à confusão mental, busca por validação e compras por impulso em alguns idosos, como observado em casos de "efrenia". Inclusão Digital: É crucial adaptar interfaces para serem amigáveis e acessíveis para idosos, que não são "nativos digitais", para que a experiência seja positiva e não frustrante.


MENORES DIAGNÓSTICOS DE DEMÊNCIA

“Vimos que adultos mais velhos que usam tecnologias de modo geral parecem ter menos diagnósticos de demência, comprometimento cognitivo leve e melhores resultados em medidas cognitivas”, afirma Jared Benge, professor associado da Dell Medical School.

 
 
 
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