O DESAFIO DE VIVER EM SOCIEDADE
- Antonio Jose Silva
- 31 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
31/01/2024
A CONVIVÊNCIA COMO DESAFIO
“O homem é um ser político e está na sua natureza o viver em sociedade.” Aristóteles Para o ser humano, viver em sociedade constitui uma necessidade. Costumamos dizer que o ser humano é um “animal social”*, ou seja, que necessita de socializar, de viver com, ou de conviver. Mas, desde sempre viver em sociedade constituiu um grande desafio e, hoje, talvez mais do que antigamente, observamos como a dificuldade aumentou.
AS BARREIRAS NA INTERAÇÃO
Observa-se que, as dificuldade em dar-se bem umas com as outras, criar relacionamentos afetivos verdadeiros, respeitarem as diferenças, e expressarem coerentemente aquilo que sentem e pensam, constitui-se hoje, uma gigantesca barreira no processo de interação e comunicação social.
A CONVIVÊNCIA ENTRE OS DESIGUAIS
“A nossa compreensão de que somos todos diferentes ajudar-nos-á a consegui-lo (uma boa convivência), pois a convivência não se dá jamais entre iguais, mas entre desiguais que têm muito que partilhar, quer dizer, que têm elementos de interesse mútuo.” Jorge A. Livraga
“NENHUM HOMEM É UMA ILHA”
Esta famosa frase do filósofo inglês Thomas Morus, ajuda-nos a compreender que a vida humana é convívio. Para o ser humano viver é conviver. É justamente na convivência, na vida social e comunitária, que o ser humano se descobre e se realiza enquanto um ser moral e ético.
SEM SANTIDADE MAS COM HUMANIDADE
“A nova convivência deverá caracterizar-se pela capacidade de cada indivíduo – e dos grupos que estes formam – de viver e deixar viver… sem que acreditem por isso serem pessoas quase santas, mas tão somente simples e autênticos seres humanos.” Jorge A. Livraga
O CULTIVO DA BENEVOLÊNCIA
“Adverte os teus amigos com franqueza, mas aconselha-os com doçura.” Confúcio
E POR FIM, "O PARADOXO DA TOLERÂNCIA"
O filósofo austríaco Karl Popper questionou até que ponto a sociedade deve ser tolerante com os intolerantes. “Paradoxo da Tolerância”, este termo apareceu pela primeira vez em seu livro “A Sociedade Aberta e Seus Inimigos”, de 1945, resultado das observações do filósofo frente aos movimentos totalitários do século XX. Ele defende que uma sociedade que se declara tolerante deve ser intolerante à intolerância.
Bom convívio!




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