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O AUTOMATISMO NAS DECISÕES

  • Foto do escritor: Antonio Jose Silva
    Antonio Jose Silva
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

14/06/2025


O CÉREBRO É QUEM ANTECIPA, FILTRA E ESCOLHE

Todos os dias, inúmeras escolhas são feitas sem que haja plena consciência delas. Pesquisas em neurociência e psicologia apontam que grande parte das decisões ocorre de forma automática, antes mesmo de se tornar perceptível. Esse fenômeno desafia a ideia de que o ser humano está sempre no controle racional de suas ações. Esse processo envolve mecanismos cerebrais que filtram informações e antecipam respostas.


E POR QUE O CÉREBRO DECIDE ANTES DA CONSCIÊNCIA PERCEBER?

O cérebro humano é equipado para processar dados rapidamente, muitas vezes sem passar pelo crivo da consciência. Estudos mostram que áreas como o córtex pré-frontal e os gânglios da base atuam em conjunto para analisar situações e sugerir respostas automáticas. Essa agilidade foi fundamental para a sobrevivência da espécie, permitindo reações rápidas diante de ameaças ou oportunidades. Essas decisões automáticas são resultado de padrões aprendidos ao longo da vida. O cérebro utiliza atalhos mentais, conhecidos como heurísticas, para simplificar escolhas e economizar energia.


AS INFLUÊNCIAS DAS EXPERIÊNCIAS PASSADAS E AS DECISÕES INCONSCIENTES

Memórias e vivências anteriores moldam a forma como o cérebro responde a estímulos. Ao se deparar com uma situação familiar, o sistema nervoso acessa registros passados para prever consequências e selecionar a melhor resposta. Isso explica por que pessoas reagem de maneira diferente diante do mesmo desafio. Além disso, fatores emocionais desempenham papel importante. Emoções associadas a experiências anteriores podem direcionar escolhas sem que haja percepção consciente. Assim, sentimentos como medo, alegria ou ansiedade acabam guiando decisões rotineiras sem que se perceba.


OS FATORES AMBIENTAIS E AS ESCOLHAS AUTOMÁTICAS

Elementos como iluminação, sons, cheiros e até a disposição dos objetos podem ativar respostas automáticas. Por exemplo, lojas utilizam estratégias sensoriais para estimular compras impulsivas sem que o consumidor perceba. Em grandes redes de Shoppings Centers, a disposição dos produtos e a música ambiente são projetadas especificamente para esse fim. Além do ambiente físico, fatores sociais também impactam escolhas.


AUMENTANDO O CONTROLE DA IMPULSIVIDADE

Embora grande parte das escolhas aconteça sem percepção, é possível desenvolver estratégias para aumentar o controle sobre elas. Técnicas como a atenção plena, ou mindfulness, ajudam a identificar padrões automáticos e criar espaço para decisões mais conscientes. Práticas de autoconhecimento, como o registro de hábitos e a reflexão sobre experiências, também contribuem para tornar escolhas menos impulsivas. Com o tempo, é possível treinar o cérebro para reconhecer gatilhos e responder de forma mais deliberada.





 
 
 

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