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MUITA FOME, POUCA ESPERANÇA

  • Foto do escritor: Antonio Jose Silva
    Antonio Jose Silva
  • há 13 minutos
  • 2 min de leitura
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01/08/2025


A GENTE QUER COMIDA

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil saiu do Mapa da Fome mais uma vez. Mas você sabe o que é o Mapa da Fome e como um país entra nele?

Combater a fome e alcançar a segurança alimentar para todos é um objetivo mundial e tema central da Organização para a Alimentação e Agricultura, em inglês Food and Agriculture Organization (FAO), pertencente à Organização das Nações Unidas (ONU).


O QUE É O MAPA DA FOME?

É uma ferramenta que apresenta o número de pessoas que enfrentam a fome e a insegurança alimentar no mundo. O Mapa aponta os países em que existem populações que não têm acesso à alimentação, têm acesso inadequado ou insuficiente para uma vida saudável. Um país entra no Mapa da Fome quando mais de 2,5% de sua população enfrenta falta crônica de alimentos.


UM PERVERSO PARADOXO

Mas, além dos números, é preciso compreender os cenários que fazem com que o Brasil oscile nesse levantamento divulgado todos os anos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU).

Até porque o país vive o histórico paradoxo de ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, mas, ao mesmo tempo, ainda ter dificuldades para alimentar toda a população.


OS TRÊS NÍVEIS

O conceito de segurança alimentar foi criado depois da Primeira Guerra Mundial e, hoje, é entendido em três níveis: o leve é quando a família tem indisponibilidade de algum alimento básico; o moderado é quando essa indisponibilidade afeta o indivíduo do ponto de vista nutricional; o grave é quando a pessoa não consegue fazer nenhuma refeição por um dia ou mais. Em 2021, 9% dos brasileiros vivenciavam essa situação da maneira mais grave — mais de 19 milhões de pessoas, portanto.


UMA QUESTÃO DE CIVILIDADE E SOBRETUDO DE HUMANIDADE

"Ela (a fome) não deriva da escassez, mas de estruturas desiguais que determinam como um país organiza sua economia e distribui a renda. Por isso, a existência de fome em uma sociedade é um marcador civilizatório", pontua o sociólogo, Josué de Castro. "Ou, melhor dizendo, da ausência de civilização."


 
 
 

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