MEDIANA ARISTOTÉLICA
- Antonio Jose Silva
- 17 de mai. de 2023
- 2 min de leitura

17/05/2023
QU'EST-CE QUE C'EST? (O QUE É ISSO?) Mediania Aristotélica, é uma concepção ética formulada por Aristóteles, que consiste na busca pelo equilíbrio. Ele considera que os impulsos humanos podem levar o indivíduo a extremos em termos de comportamento, e esses extremos representam o vício (o contrário da virtude).
A PRUDÊNCIA COMO O JUSTO MEIO A sabedoria prática baseada na razão é o que torna possível o controle dos impulsos pelos seres humanos.
No livro Ética a Nicômaco, Aristóteles mostra que a virtude está relacionada com o "justo meio", a mediana entre os vícios por falta e por excesso. Por exemplo, a virtude da coragem é a mediana entre a covardia, vício pela falta e a temeridade, vício por excesso. Assim como o orgulho (relativo à honra) é o junto meio entre a humildade (falta) e a vaidade (excesso).
VIRTUOSIDADE A virtude é uma ideia que foi muito discutida pelos filósofos gregos da Antiguidade. Ela representa o conjunto ideal de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Esse homem de bem, portanto, seria o homem virtuoso.
A PRUDÊNCIA Aristóteles afirma que entre todas as virtudes, a prudência é uma delas e a base de todas as outras. A prudência encontra-se na capacidade humana de deliberar sobre as ações e escolher, baseado na razão, a prática mais adequada à finalidade ética, ao que é bom para si e para os outros.
A BUSCA E O ENCONTRO COM A MEDIANA A prodigalidade e a mesquinhez correspondem a vícios, marcados pelo excesso e pela falta respectivamente, ao passo que a generosidade corresponde a uma virtude a ser buscada voluntariamente para se encontrar a mediana.
A mesquinhez e a prodigalidade são dois extremos no que se refere à maneira como o indivíduo lida com seus bens materiais, ao passo que a generosidade está no equilíbrio, e por isso é uma virtude.
E SE... "Um bom começo é a metade. O homem, quando perfeito, é o melhor dos animais, mas quando separado da lei e da justiça, se torna o pior de todos eles". Aristóteles
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