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  • Foto do escritor: Antonio Jose Silva
    Antonio Jose Silva
  • há 7 dias
  • 2 min de leitura

12/12/2025


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A FACE OCULTA

Guardar coisas demais pode parecer apenas uma mania passageira, mas especialistas apontam que esse hábito pode refletir inseguranças emocionais.

A dificuldade em desapegar vai além da bagunça e pode estar ligada à forma como lidamos com memórias, ansiedades e medos internos.


SOB A PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA

O apego desmedido por coisas materiais é um comportamento que, segundo a psicologia e diversas filosofias, está diretamente ligado ao sofrimento humano. Esse sofrimento surge não da posse em si, mas da relação emocional de dependência e da ilusão de que bens materiais trarão segurança ou felicidade duradouras.


O CICLO DO ACÚMULO

Por que nos apegamos a objetos?

O apego material começa com a relação emocional que criamos com os objetos ao longo da vida. Eles podem representar nossa história, nossa infância, momentos felizes ou, até mesmo, a sensação de controle em um mundo imprevisível. Muitas vezes, acumulamos objetos por medo de perder o que eles representam ou pela sensação de que podemos precisar deles um dia, mesmo que esse “um dia” nunca chegue.


OS BENEFÍCIOS DO DESAPEGO

O processo de desapego vai além de simplesmente “livrar-se de coisas”. Trata-se de um movimento consciente de abertura e leveza. Quando deixamos ir os objetos que não servem mais, criamos espaço, não apenas no ambiente ao nosso redor, mas também em nossa mente e em nosso coração. Esse espaço vazio, longe de ser algo negativo, é uma oportunidade. A oportunidade de liberar o velho, o obsoleto, o pesado, para que possamos acolher o novo, o renovado e o essencial.


A PERSPECTIVA FILOSÓFICA E ESPIRITUAL

Diversas tradições filosóficas e espirituais, como o budismo, apontam o apego como a raiz do sofrimento.

A Ilusão da Permanência: O sofrimento surge do desejo de que as coisas permaneçam, o que é contrário à natureza impermanente da vida.

Elevação Espiritual: Para o espiritismo, o apego material é um sinal de pouca evolução espiritual, demonstrando uma falta de compreensão do destino maior do ser humano além da vida material.


QUEBRANDO OS GRILHÕES

Desapegar-se dos bens materiais é um convite a libertar a mente e o coração de tudo aquilo que já não serve. Ao fazer isso, ganhamos mais do que apenas espaço físico: ganhamos espaço para a paz interior, para o crescimento e para a verdadeira felicidade.


 
 
 
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